Pedir a Deus

Irmãos! Muita gente sofre nesse momento na terra. A cada dia  muita fome e muita sede machuca a humanidade, muito descaso e muita mágoa, muita tristeza e muita desolação se estabelecem no planeta  constatando que há muito o que fazer. Deus concita a nossa ajuda. Mas fazer o quê?

Como devemos proceder?
Diversas religiões  tem suas sugestões e confesso crer que todas são válidas. Nós, os espíritas, cremos ter uma  responsabilidade a mais porque nos entendemos e nos compreendemos de forma mais presente na escala evolutiva da humanidade. Somos a humanidade.
Nossas reflexões merecem mais lucidez e ponderações constantes. A vigilância e atenção para com os ensinamentos assimilados compõe parte da nossa base doutrinária.
Assim  reflitamos:
Meus vícios ainda não foram vencidos, meus erros ainda não foram corrigidos, meus desejos ainda são inferiores e minha conduta ainda não é como deveria, mas por intervenção de Deus, sabemos que é preciso amar mais e ajudar mais. Tudo isso  reafirmar a grande  importância na vida da prática do amor.

Tenho receio mas penso não ser necessário tê-los por que me instruo em casa e no centro espírita semanalmente e convivo com o amor pela ação e pelo exemplo dos outros melhores que me ensinam.
Compreender o bem é talvez entender  como se processa a influência do amor, assim como compreender o mal é entender o que a ausência do amor provoca. Antes é preciso aceitarmos e entendermos que somos os únicos responsáveis, possuidores de toda culpa, cada um qual com sua parcela de culpa, pois somos a mesma humanidade desde os primórdios da trajetória planetária da terra. Ao chegar nesse entendimento, temos que agir.
Em principio a nossa sugestão é mudar, reformar, alterar nossas configurações morais.
Amar como principio, compartilhar por atitude e servir como regra.
Em não sendo possível adaptar nossas atuais ferramentas e adaptar nossas condições físicas, deve-se esmerar a sua condição espiritual.
Não é possível desconhecer e desprezar os avisos. Os tempos são chegados e não há tempo a perder. A sua estatura espiritual merecerá atenção e esforço máximo.
Declaro a todos que lêem esse texto que me acho inserido nesse contexto. Me encontro entre os irmãos inferiores que anseiam pela ascensão, já sei que temos a responsabilidades e que somos os responsáveis pelo que acontece na Terra. Tenho a certeza que o melhor a fazer é se entregar a pratica do amor. Aconselhada a minha consciência que também sofre, também aprende e é de todos a que mais necessita de ajuda. Vamos partir para a ação. Humildemente me atrevo a te convidar e se possível a te convocar para essa empreitada. Vamos pedir pela humanidade.
Antes porém vamos a algumas considerações.
Aprendi que quando pedimos por alguém, sempre nos é normal atendermos à nossas vontades em favor de nosso Bem  Estar. O fato é que nunca entendemos bem como funcionam os pedidos. Fomos acostumados assim. Em geral lemos no Evangelho que “quem pedir com fé será atendido”e assim que só nisso nos atentamos o que por vezes alimenta somente o nosso desejo. a gente com fervor pede. Assim nos foi ensinado como o bastante.
 Penso que toda vez que assim agimos, desaprendemos e distanciamos da verdadeira compreensão. Toda vez, porque pedimos para nós mesmos, agimos  para conosco ou para com os  nossos interesses. Se pedimos proteção para nós ou para os nossos, em verdade estamos rogando que Deus atenue as nossas provas e a de nossos outros. Está certo agir assim? Há algum equivoco nesse entendimento? penso que sim.
Vamos ver o que as escrituras do evangelho trazem:
(Trechos retirados do E. S. Espiritismo)
“1. Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que, afetadamente, oram de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas para serem vistos pelos homens. – Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. – Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, fechada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos dará a recompensa.
Não cuideis de pedir muito nas vossas preces, como fazem os pagãos, os quais imaginam que pela multiplicidade das palavras é que serão atendidos. Não vos torneis semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que é que tendes necessidade, antes que lho peçais. (S. MATEUS, cap. VI, vv., 5 a 8.)
2. Quando vos aprestardes para orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos céus, também vos perdoe os vossos pecados. – Se não perdoardes, vosso Pai, que está nos céus, também não vos perdoará os pecados. (S. MARCOS, cap. XI, vv. 25 e 26.)
3. Também disse esta parábola a alguns que punham a sua confiança em si mesmos, como sendo justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. -O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo: Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo.
O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava, sequer, erguer os olhos ao céu; mas, batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador.
Declaro-vos que este voltou para a sua casa, justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado. (S. LUCAS, cap. XVIII, vv. 9 a 14.)
4. Jesus definiu claramente as qualidades da prece. Quando orardes, diz ele, não vos ponhais em evidência; antes, orai em secreto. Não afeteis orar muito, pois não é pela multiplicidade das palavras que sereis escutados, mas pela sinceridade delas. Antes de orardes, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, visto que a prece não pode ser agradável a Deus, se não parte de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade. Oral, enfim, com humildade, como o publicano, e não com orgulho, como o fariseu. Examinai os vossos defeitos, não as vossas qualidades e, se vos comparardes aos outros, procurai o que há em vós de mau. (Cap. X, nº 7 e nº 8.)”
 Corretamente deveríamos nos remeter a uma das prerrogativas do amor: o perdão. Como pedir a Deus que nos livre das nossas penas se nós não somos capazes de livrar aqueles que penalizamos? Eis uma primeira atitude para se compreender e por em pratica. Como pedir que Deus nos perdoe se nós não somos capazes de perdoar? Eis outra prerrogativa do amor.  Ao agirmos como culturalmente fomos criados, a recorrer a Deus para os nossos interesses, é certo que não praticamos o amor em sua essência. Se partimos para o melhor entendimento, o do mandamento de Jesus, “amar ao próximo como a si mesmo”, praticaremos um amor perto do  incondicional e estaremos nos aproximando do verdadeiro amor, a grande arma transformadora, a grande ferramenta da paz.
Aprendi também que há um exemplo infalível sobre essa incondicionalidade do amor: o amor maternal. Pode-se praticar essa condição de amor ao próximo, ao desconhecido, ao que não lhe agrade e nem desperte interesse pessoal. Aqui, pode-se entender nisso uma grande sugestão de atitude, reforma íntima, compreensão e entendimento raciocinado e sensato.
Relatos seguros da vida nos planos espirituais dão-nos conhecimento da força plasmados dos espíritos e a potencialidade das formas pensamento.
Sabemos que nesse período de transição, muitos espíritos acomodados nas paragens da vida do espírito, julgando-se donos dos seus territórios, cheios de poderes sobre outros irmãos esperneiam e guerreiam, tentando impedir a inevitável transição já decretada pelas esferas superiores. Por isso muito desequilíbrio já é por nós percebido tão perto, em nosso país,  nossa cidade, nossa rua e até em nossa casa.
O mundo está sob o risco de guerras. Só a força do amor poderá agir para minimizar esses riscos. Embora não empunhemos armas e nem poderes para defesa, luta ou embates bélicos, precisamos nos reconhecer soldados do Cristo e começarmos a construir barreiras, edificar trincheiras pelas ondas mentais através de nossas orações.  Comecemos pedindo pela paz mundial serrando fileiras na oração em nosso Centro Espírita que em nosso caso é a abençoada Casa do Cinza e procuremos promover a multiplicação dessa ação em nosso culto do Evangelho.  Em seguida ajamos pela paz local. Aos nossos companheiros de viagem terrena, colegas de trabalho, parentes distantes, amigos de outros credos, sem discussões ideológicas, conclamemos a engrossar nosso escudo de oracao em favor da Paz Mundial. Façamos um grande movimento. Façamos a nossa parte. Que Deus nos abençoe e nos fortaleça pela Paz no Amor Dele.
Guti

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