O Dr. E. Nathanson – Médico Ginecológico, Ex-Diretor da clínica abortiva maior do mundo, apresentou no Congresso Internacional, convocado no Colégio dos Médicos de Madrid (Espanha), declarações referentes ao aborto, algumas das quais transcrevemos em seguida.O ABORTISTA SE CONFESSA
Eu fui diretor da maior clínica do mundo especializada em abortos, e um dos membros fundadores da Associação Nacional em Favor do Aborto. Éramos um grupo destinado unicamente a conseguir uma lei permissiva do aborto nos Estados Unidos, e exercíamos pressão sobre os membros do Congresso e das Câmaras Legislativas dos cinqüenta Estados, para conseguir leis que rompessem a antiga legislação antiabortiva.
É conveniente que vocês dêem conta de que fui um dos fundadores da organização mais importante que VENDIA o aborto ao povo norte-americano.
Em 1968, quando organizamos o movimento, se calcula que menos de um por cento era partidário nos Estados Unidos, do aborto livre, ou seja, que noventa e nove por cento estava contra.
Vou explicar-Ihes como projetamos o tema para convencer esses 199.000.000 de pessoas, em um país de 200.000.000 habitantes, para que aceitassem o aborto. As táticas que vou expor são certas e, ainda mais, são as mesmas que foram empregadas nos diferentes países onde se organizou idêntica embrulhada.
Duas grandes mentiras nos serviram de base: a falsificação de estatísticas e enquetes que dizíamos haverem feito, e a escolha de uma vítima, para atribuir-lhe a responsabilidade de que nos Estados Unidos não se aprovasse o aborto.
Essa vítima foi a Igreja Católica, ou melhor, dito sua hierarquia de Bispos e Cardeais. Quando mais tarde os pró-abortistas empregavam os mesmos lemas e argumentos preparados por mim em 1968, isso fazia rir muito, porque eu havia sido um de seus inventores, e sabia muito bem que eram todas puras patranhas.
FALSIFICAR AS ESTATÍSTICAS
Essa tática é uma das mais eficientes. Em 1 968 nós dizíamos que nos EUA se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não excediam um milhar; porém esta última estatística não nos servia, e então a multiplicamos por mil, para chamar a atenção dos desprevenidos.
Também repetíamos que as mortes por aborto clandestino se aproximavam de 10.000, quando sabíamos que eram apenas duzentas; porém esta cifra era demasiado exígua para a propaganda.
É importantíssimo que se preocupem com os meios de comunicação, porque, segundo expliquem eles os feitos, assim se filtrarão as idéias nos núcleos sociais.
Se neste país os meios de comunicação não estão dispostos a dizer a verdade, se encontrarão com a mesma situação que nós criamos nos EUA em 1 968, quando difundíamos através desses meios todas as mentiras que acabo de lhes referir.
Outra tática eram nossas próprias invenções. Dizíamos, por exemplo, que havíamos feito uma enquête, e que 24 % da população de nosso país era partidárias do aborto; três meses mais tarde, dizíamos que a proporção havia aumentado para 50%, e assim sucessivamente. Nossos compatriotas o acreditavam e, como desejavam estar na última moda e formar parte da maioria, para que não os chamassem de fósseis ou antiquados, se uniam aos AVANÇADOS.
Mais tarde efetuamos enquetes de verdade e pudemos comprovar que pouco a pouco iam aparecendo os resultados que havíamos forjado.
Sejam muito cautelosos ante as pesquisas que se fazem sobre o aborto, porque costumam ser maquinadas, porém, claro, têm a virtude de convencer os legisladores e magistrados, pois eles, como qualquer outra pessoa, lêem os jornais, escutam o rádio, etc., e sempre lhes fica algo dentro.
DIRETOR DA MAIOR CLÍNICA
ABORTIVA DO MUNDO
Refiro-me ao Centro de Saúde Sexual, situado a leste de Nova York. Tinha dez salas de cirurgia e 35 médicos especializa dos, estavam às minhas ordens. Praticávamos 120 abortos diários, inclusive aos domingos, e só no dia de Natal não trabalhávamos.
Quando me encarreguei da Clínica, tudo estava sujo e nas piores condições sanitárias. Os médicos não lavavam as mãos entre um aborto e outro, e alguns eram praticados pelas enfermeiras ou simples auxiliares.
Consegui modificar tudo aquilo, e transformá-la em uma clínica modelo em seu gênero; e, como chefe de Departamento tenho a confessar que 60.000 abortos se praticaram sob minhas ordens, e uns 5.000 foram realizados por mim pessoalmente.
Recordo que em uma festa que demos, algumas esposas dos médicos me contaram que seus maridos tinham pesadelos à noite, e, gritando, falavam de sangue e de corpos de crianças destroçados. Outros bebiam demasiados; alguns tomavam drogas, e vários deles tiveram que consultar a especialista de desordens mentais.
Muitas enfermeiras se tornaram alcoólatras, e outras abandonaram a clínica, afetadas por sérias perturbações
nervosas.
Para mim foi aquela uma experiência sem precedentes, que ainda pesa em meu coração como uma vergonhosa lápide mortuária.
Em setembro de 1972 apresentei minha demissão, porque já havia conseguido o objetivo proposto, que era por a clínica em marcha. Naquela época – digo sinceramente – não deixei a clínica porque estivesse contra o
aborto; deixei-a porque tinha outros compromissos a cumprir. Fui nomeado diretor do
Serviço de Obstetrícia do Hospital São Lucas, em Nova York, e comecei a criar o Departamento de Fetologia. Pois bem; estudando o feto no interior do útero materno, pude comprovar que é um ser humano com todas
suas características, e que se devem outorgar-lhe todos os privilégios e vantagens de que desfrutamos nós os cidadãos da sociedade ocidental, quem quer que sejamos.
CONCLUSÕES DE MEUS ESTUDOS
EM FETOLOGIA
Talvez alguns pensem que antes de meus estudos devia saber, já que era médico e ademais, ginecologista, que o ser concebido é uma criatura humana… Efetivamente, eu o sabia; porém não o havia comprovado eu mesmo e de modo científico.
Os novos sistemas de exploração nos ajudam a conhecer com maior exatidão o caráter humano do feto, e a. não considerá-lo um simples pedaço de carne.
Hoje, com técnicas modernas, se podem tratar no interior do útero muitas enfermidades, e também efetuar até cinqüenta espécies de operações cirúrgicas.
São estes, os argumentos científicos que mudaram meu modo de pensar; e este é agora meu argumento: se o ser concebido é um paciente a quem se pode tratar até cirurgicamente, então é uma pessoa; e se é uma pessoa, tem direito à vida, e, também tem direito a que nós, médicos e pais, procuremos conservá-la.
COMENTÁRIO À PROPOSIÇÃO DE LEI
SOBRE O ABORTO
Eu me deterei nos casos de violação, subnormalidade e estado de saúde da mãe.
A VIOLAÇÃO é, sem, dúvida muito dolorosa; porém, afortunadamente, poucas violações são seguidas de gravidez.
Ainda neste caso, a violação, que realmente é terrível, não deve ser seguida de outra, não menos terrível, como é a destruição de um ser vivo. Portanto, querer apagar dessa maneira uma horrível violação não parece lógico. É simplesmente absurdo e, na realidade, o que faz é aumentar o trauma da mulher, ao destruir uma vida inocente. Porque essa vida tem valor em si mesmo, embora haja sido criada em circunstancias tremendas… Porém que nunca poderão justificar a destruição dessa vida.
Faço agora referência à SAÚDE DA MÃE. Eu sempre disse que defenderia o aborto, quando a saúde física da mãe estivesse em perigo imediato de morte, se continuasse a’ gravidez. Porém hoje, com os avanços da medicina, esse caso praticamente não existe. Portanto, esse argumento é enganoso, porque simplesmente não é verdadeiro.
Finalmente, vou considerar o caso do FETO DEFEITUOSO. Esse tema é muito delicado, porque significa que aspiramos a uma sociedade formada por pessoas fisicamente perfeitas… e, sem temor de equivocar-me, posso assegurar que nesta sala não há uma única pessoa que seja fisicamente perfeita. E é muito perigoso aceitar este princípio, porque desembocaria em um holocausto como o levado a cabo por Hitler e suas hordas nazi-fascistas.
Posso assegurar-lhes que também as crianças mongolóides são queridas, e permitam-me narrar-Ihes um caso do qual fui protagonista.
Quando estive com minha esposa na Nova Zelândia, almoçamos certo dia com sir William Lilley, que é o mais importante fetólogo do mundo, e nos contou que haviam tido quatro filhos que já eram adultos e, ao ficar só, o casal adotou um menino mongolóide. Pois bem este senhor nos disse que esse filho seu, mongolóide e tudo, lhes havia proporcionado mais satisfações que qualquer do outros filhos de seu casamento.
Posso assegurar-lhes que se a lei sobre o aborto for aprovada neste país, se abusará dela, e será utilizada para justificar o aborto em todos os casos.
Eu penso que quando se permite o aborto, se legaliza um ato de violência mortal, um deliberado ato de destruição e, portanto, um crime.
É necessário despertar nossa inteligência, e dar uma solução menos materialista aos problemas que a humanidade tem tido e terá sempre, desde os albores da história até a consumação dos tempos.
Posso assegurar-lhes que, se esse país segue o sangrento caminho do aborto, os três cavaleiros do Apocalipse, que são a delinqüência violenta, a droga e a eutanásia, não tardarão em segui-lo, como está ocorrendo na América do Norte.
E desejo terminar com algumas reflexões, que são o resultado de uma longa e penosa experiência em matéria tão grave como o aborto:
– Como cientista, não é que creia ou pense: sei positivamente que a vida começa no preciso momento da concepção, e deve ser inviolável.
– Ainda que não professe nenhuma religião, penso que existe uma divindade que nos ordena pôr fim a esse triste, inexplicável e vergonhoso crime contra a humanidade.
– Se não sairmos vitoriosos, e recusarmos nossa completa dedicação a esta causa tão importante, a história não nos perdoará nunca.
PERGUNTAS QUE HOJE TÊM UMA RESPOSTA SEGURA
Que diz a ciência atual, referente à biologia humana? Diz, entre tantas outras coisas, o seguinte:
1 – A criatura concebida é um ser vivo?
R – Sim, porque tem estas características, nasce, cresce se reproduz e morre.
2 – É um ser humano o originado pela união das células germinativas de uma mulher e um homem?
R – É um fato inegável que não pode ser outra coisa. Da fecundação de um óvulo por um espermatozóide não podem resultar nem uma pomba, nem um elefante. O novo ser é tão humano como seus progenitores.
3 – É um ser com individualidade própria, que diferencia o feto do pai e da mãe que o engendraram? R – Sim, ele o é; e, além disso, é único e irrepetível.
4 – Quanto tempo tarda o feto em formar seus órgãos no seio da mãe?
R – Nas dez semanas de concepção, todos os órgãos estão formados e funcionando. 5 – Os que ocorre a partir das dez semanas depois de concebida a nova criatura? .
R – A partir de então, os órgãos só aumentam de tamanho e se aperfeiçoam, até alcançar depois da puberdade seu pleno desenvolvimento.
6 – Quando se forma o sistema nervoso, é quando se pode detectar a atividade elétrica das células respectivas?
R – O tecido nervoso é um dos primeiros a se formar. Com os modernos meios de exploração, podem-se detectar as variações elétricas (eletro encefalograma) às seis semanas da concepção; porém os cientistas afirmam que só poderão detectar antes, quando se disponha de meios de exploração mais aperfeiçoados.
7 – Quando se forma o sangue no organismo da nova criatura?
R – Nas dezessete semanas já se formaram os glóbulos vermelhos e brancos, e começam a ser mobilizados por um coração primitivo. Às seis semanas da concepção, já se pode fazer um eletrocardiograma do feto.
8 – O feto percebe as sensações, como percebemos as pessoas adultas?
R – Certamente as percebe. Os ruídos desagradáveis o inquietam, e os suaves o tranqüilizam. Experiências no interior do útero materno demonstram que o contacto com um instrumento estranho determina um movimento de repulsa.
9 – No feto foram constatadas manifestações de vida afetiva, à maneira dos demais seres humanos?
R – Assim é indubitavelmente. O feto se inquieta quando a mãe está nervosa e dorme quando a mãe descansa. Quando se aborrece, chupa o dedo ou dá voltas, como se comprovou por um grande número de fotos e ecografias.
10 – O feto é capaz de distinguir uma substância agradável de outra que não é?
R – Sim, é capaz. Quando se injeta no interior do útero uma substância açucarada, a engole, e quando é desagradável, não o faz.
11 – Todos esses descobrimentos da ciência que demonstram sem lugar a dúvidas, que todo ser concebido é uma criatura humana desde o momento da concepção, estão reconhecidos pela sociedade?
R – Infelizmente, não. Uma coisa é a realidade dos fatos que demonstram a Genética e a Biologia, e muito outra os direitos que a sociedade lhe queira reconhecer.
12 – Não é isto, acaso, além de uma aberração, um contrasenso e uma injustiça?
R – Certamente. Além de uma injustiça, é uma marginalização e um abuso de força contra um ser débil e inocente que não pode se defender.
“POSSO, ASSEGURAR-LHES QUE O ABORTO NÃO É UM PROBLEMA DE TIPO CONFESSIONAL. POR EXEMPLO, EU NÃO PERTENÇO A NENHUMA RELIGIÃO, E NO ENTANTO LHES ESTOU FALANDO CONTRA O ABORTO”
Doutor E. Nathanson
Não poucas mães interpretam serem donas do ser que se desenvolve em suas entranhas e partem da errônea crença de que podem dispor com plena liberdade sobre essa nova vida, mas não é assim.
ESPECIFICIDADE E UNIDADE DE CADA INDIVIDUO.
“O zigoto tem uma organização própria, como qualquer outra célula que é diferente da que tinham o óvulo e o espermatozóide antes da fertilização, embora naturalmente venha determinada pela organização destas duas
células. A unidade, característica essencial desta organização que a individualiza, se evidencia pelo fato de que, a partir da primeira célula, por sucessivas divisões, se originam todas as células do novo ser vivo que têm o mesmo número de cromossomos, idênticos cromossomos e os mesmos fatores genéticos. Assim, a primeira célula do novo ser vivo, desde o momento exato da fertilização, tem gravado um plano que organiza depois todas as demais. Todas as células desse organismo concreto pertencem a “esse” ser vivo, formam parte de sua unidade, porque tudo está organizado como somente “esse” ser vivo – esse indivíduo pode estar; segundo um plano organizador que ficou já determinado na fertilização e nunca se perderá “.
(do livro ABORTO E CONTRACEPTIVOS, de J. Jiménez Vargas e G. López Garcia).
***********************
QUANDO COMEÇA UMA VIDA? *
… DESDE O EXATO MOMENTO DA FECUNDAÇÃO
Primeira Semana: (7 dias)
Fecundado o óvulo, já nasce para a vida um homem novo, único e irrepetível.
Secunda Semana: (14 dias)
Este novo ser já tem todas as características próprias da sua personalidade, só faltando desenvolvê-las. Uma vida começa a receber alimento da mãe.
• É claro que se trata da vida física, formação do corpo humano, pois a vida dó espírito é bem anterior. Na verdade o espírito é o modelador do novo corpo físico. (Nota da Editora).
Entre a terceira e a Quarta semana: (14 a 28 dias)
Começam a ter sua forma os olhos, a coluna vertebral, o cérebro, os pulmões, o estômago, fígado e rins. O CORAÇÃO começa a FUNCIONAR.
Quarta semana: (28 dias)
Estão se formando a cabeça, os braços e as pernas. A coluna vertebral está completa. O CORAÇÃO JÁ ESTÁ TRABALHANDO!
Quinta semana:
(35 dias) .
O tórax vai se separando do abdômen. Os olhos já têm retina e cristalino. Os ouvidos começam a formar-se. Aparecem os dedos das mãos e dos pés.
Entre a sexta e a oitava semana: (42 a 56 dias)
Todos os órgãos estão completos. A cabeça está desenvolvida e, formados o rosto, a boca e a língua. O cérebro está completo. O bebê pode SENTIR CÓCEGAS!
Oitava semana: (56 dias)
Os dedos dos pés e das mãos já estão complete e têm as IMPRESSÕES DIGITAIS… as mesmas que figurarão em seus documentos!
Os impulsos do cérebro são
registrados.
Agora pode agarrar Aparecem as impressões
com as mãos. digitais.
Entre a undécima e duodécima semana: (77 a 84 dias)
Todos os sistemas funcionam. Músculos e nervos se sincronizam. Os braços e as pernas se movem Começam a aparecer as unhas dos dedos.
Já pesa 29 gramas. Tem somente 3 meses e. está formado… SÓ LHE FALTA CRESCER!
Sente a dor. Tem apego à vida.
Em seguida, transcreveremos uma carta publicada no matutino “Clarim”, de Buenos Aires – Argentina, em 04-11-1985.
UM SER ENCURRALADO E MORTO
“Vi o filme médico “O Grito Silencioso”, apresentado pelo doutor E. Nathanson, famoso médico ex-abortista norte-americano. Ele mostra, mediante uma ecografia realizada na mãe no momento de abortar, o que sucede com esse ser que – apenas agora se sabe com certeza científica – já tem todas as características próprias da vida humana: capacidade sensitiva à dor, ao medo e apego à vida. Ao vê-lo, acreditei ser uma obrigação social divulgá-lo, porque todos (sobretudo as mães) têm o direito de saber o que realmente sucede em um aborto.
Em instantes prévios à operação abortiva, se vê o feto (neste caso verídico, de doze semanas) com movimentos calmos, colocando o polegar na boca de vez em quando, totalmente tranqüilo nesse ambiente de paz, como é o claustro materno. Ao introduzir o abortista no útero o primeiro elemento metálico procurando a bolsa amniótica para seu rompimento, o novo ser perde seu estado de tranqüilidade. Seu coração se acelera enquanto tenta movimentos nervosos de mudança de lugar. A bolsa é rota e se introduz o instrumento de aspiração. É notório que nenhum dos elementos metálicos tocou ainda no feto e, no entanto ele pressente algo anormal’ e terrível próximo a lhe suceder, porque agora muda de lugar em um ritmo enlouquecido para os lados e para cima, em um desesperado intento de escapar. Seu ritmo cardíaco se eleva mais ainda. Quando o metal já está quase a tocá -lo, encolhe todo o seu corpinho até o limite superior do útero e sua boca se abre desmesuradamente. Aqui é alcançado pela aspiradora, que desde suas extremidades inferiores o vai succionando e até o destroçando, até ficar somente a cabeça, que não passa pelo conduto de aspiração. Esta é triturada’, então, com uma espécie de tenaz que vai retirando os pedaços do que foi um ser humano aterrorizado, que ainda desde tamanha desigualdade de condições, fez o impossível para não morrer e, no instante final, abrindo sua boca ao máximo, como um último intento de expressão humana, – ainda desconhecida e prematura, porém sem dúvidas com o instinto de sua natureza – de pedir auxílio… A quem?
Eu, pessoa humana, que ascendi à maravilhosa realidade da vida e posso gritar e expressar minha vontade empresto hoje minha voz a todos esses seres humanos que, ao serem abortados, quiseram gritar solicitando a vida, abrindo sua boca, porém… ainda não tinham voz! Não é uma atitude pessoal subjetiva. Investiguem vocês. É científica e humanamente real. Em nome de todos esses inocentes, eu peço a quem competir que projete este filme nos últimos anos secundários de todos os colégios de mulheres e homens, nas universidades, etc.., a fim de que se faça conhecer por todos os meios isto que faz a própria essência da pessoa humana; seu inalienável direito à vida”.
Graciela Fernández Raineri
************************
CONHECA ISTO:
Vemos que desde o momento da fecundação temos um ser humano próprio. Somente lhe falta desenvolvimento, crescimento. Ninguém pode dispor de sua vida sem cometer um crime.
Abortaria uma mãe se tivesse consciência de que isto é um crime?
Sem dúvida há mães que o fazem e médicos que o aconselham; vejamos como:
MÉTODO DE SUCCÃO
Com uma potente aspiradora, a criança é arrancada do ventre materno e introduzida em um frasco, convertendo-se em uma mistura sanguinolenta de tecidos e ossinhos.
EMBRIOTOMIA
O médico corta e arranca do útero materno o bebê indefeso. Como podemos qualificar a um médico que procede assim?
OPERACÃO
O médico abre o abdômen da mãe, arranca a criança viva que servirá para experiências ou morrerá afogada em água.
SOLUCÃO DE SAL
Injeta-se uma solução salina no saco embrionário depois de uma AGONIA de 2 a 3 horas, A CRIA MORRERÁ QUEIMADA.
Monsenhor L. B. Lyra em um artigo intitulado “Contra a nefanda lei do aborto” conta a narração de uma enfermeira de um hospital inglês:
“Está diante de mim um ser pequenino e impotente ainda ligado à mãe pelo cordão umbilical. Era menino de pele rosada, bastante bem formado; gemia e quando o toquei, agitou as mãozinhas. Era uma que desafiava os instintos maternais de qualquer mulher, e eu, como enfermeira, notei que r sentimentos se rebelavam. Sem dúvida, aquele pequeno ser, em lugar de ir aos braços de sua para ser acariciado e amado, era jogado em um balde metálico, dando com isto fim a uma vida que não tempo de começar”.
Palavras pronunciadas pela Madre Teresa Calcutá, ao receber o prêmio Nobel da Paz:
O ABORTO
“O maior destruidor da paz é o aborto, porque é uma guerra direta, uma matança direta: é um assassinato levado a cabo pela própria mãe”.
Lemos na Bíblia o que Deus diz tão claramente: “Ainda que a mãe pudesse esquecer seu filho, eu não te esquecerei, porque te tenho gravado na palma de minha mão”.
Estamos gravados na palma da mão de Deus, tão próximos a Ele que as crianças que ainda não nasceram estão
gravadas na palma da mão de Deus. E o que mais me impressiona é o começo do versículo: ainda que a mãe pudesse – algo impossível- inclusive se uma mãe pudesse esquecer-se de seu filho, “eu não te esquecerei”.
Por isso hoje o meio mais grave de destruição da paz é o aborto. Todos os que estamos aqui presentes fomos desejados por nossos pais: não estaríamos neste salão se eles não houvessem querido. E nós desejamos nossos filhos, os amamos muito, porém que será dos milhões esquecidos?
Muitos se manifestam preocupadíssimos pelas crianças da Índia ou pelas da África, onde tantos morrem, seja por desnutrição, fome ou o que for. Porém há milhões deliberadamente eliminados pela vontade de suas mães. Por isso o mais grave destruidor da paz é o aborto.
Porque se uma mãe é capaz de matar o seu próprio filho, que me impede de matar-te? Que te impede de matar-me? Já não fica nenhum impedimento.
Por isso elevo minha voz na Índia e em todas as partes: façamos que toda criança, nascida ou não, seja uma criança desejada.
Lutamos contra o aborto mediante a adoção, assim temos salvado milhares de vidas. E temos informado às clínicas, aos hospitais, às delegacias de polícia: não aniquilem as crianças, porque nós nos encarregaremos delas. À qualquer hora do dia ou da noite sempre haverá alguém à mão. Há inumeráveis mães solteiras, digam-lhes que se aproximem de nós; nós as cuidaremos, nós lhe daremos um lar… São tantas as famílias que não têm filhos! Essa é a grande bênção de Deus…
AMARGA CONFISSÃO – ANÔNIMA
Sou mulher como você o é e o desconhecimento das leis da vida, me levou a cometer um dos erros mais desgraçados que uma mulher pode cometer. Hoje assim o compreendo.
Quando os conhecimentos que a ciência proporciona vieram trazer a luz em minha vida, horrorizei-me comigo mesma; acabei de dar conta de que não me haviam informado com a verdade, quando me disseram que somente um conjunto de células seria extirpado, sem que tivesse nenhuma conseqüência, nem material nem psíquica, no curso da vida. Como diz bem o adágio popular! “Olhos que não vêem, coração que não sente”… Os olhos do meu entendimento não viam a vida que se agitava em meu ser e por isso a desprezei.
Hoje não posso deixar de pensar… Quando vejo uma criança pequena, o coração se me estremece ante tão nefasta recordação.
Por isto que lhe confesso e que tão caro é em minha vida, lhe digo:
– Jamais se apresse a tomar uma decisão como a que eu tomei, porque não a esquecerá nunca, por muitos anos que lhe conceda a vida e quando chegue a ouvir o pranto de uma criança, este a sacudirá desde as entranhas até ao coração, como me acontece hoje.
Queira Deus que esta minha amarga experiência a contenha em uma situação semelhante; perdoe por não assinar meu nome…, não o poderia fazer.
ENFOQUE ESPÍRITA QUANTO AO
ABORTO *
1 ) Viver é o primeiro de todos os direitos naturais do homem.
Ninguém tem o direito de atentar contra a vida c seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência. (a)
2) A matéria é o instrumento de que o espírito se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a.sua ação. (b) O espírito encarna para cumprir desígnios divinos e, ao mesmo tempo, vai se desenvolvendo intelectual e
moralmente, através das provas e expiações que vida terrena lhe enseja. (c)
Pela reencarnação, a justiça divina concede é espírito realizar, em novas existências, aquilo que não pôde fazer ou concluir nas existências anteriores. (d)
3) A ligação do espírito à matéria com que irá formar seu corpo físico se dá desde a concepção (e é feito
através do perispírito, o seu corpo espiritual, fluídico). (f)
4) É crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação, porque impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento corpo que se estava formando. Quem induz ou obriga ao aborto ou o executa é igualmente responsável espiritualmente. (g)
5) O aborto só é aceitável quando o nascimento da criança puser em perigo a vida de sua mãe. (h)
6) O aborto eugênico é um erro porque o corpo, deficiente ou não, é sempre valioso instrumento para a evolução do espírito. (I)
7) O aborto não se justifica nem mesmo na gestação ocasionada por estupro. Espiritualmente, o reencarnante é filho de Deus e não do estuprador, que apenas contribuiu para a formação de seu corpo físico. É inocente da ação agressora. Não deve ser responsabilizado por ela nem vir a sofrer em conseqüência dela. Muito menos perder seu direito à vida. (J)
Se, após nascida a criança, a mãe não puder ou não quiser criá-la, poderá oferecê-la à adoção. Muitos desejam perfilhar uma criança.
8) Além dos prejuízos físicos e psíquicos que costuma trazer à gestante, o aborto delituoso acarreta, ainda, conseqüências espirituais.
Ex: – O espírito que sofreu o abortamento pode ficar imantado à gestante em clima de mágoa e angústia ou desejando se vingar da agressão que não o deixou viver.
Ficar lesada no perispírito, na região correspondente ao centro reprodutor não usado corretamente.
Perda da oportunidade de receber como filho um espírito amigo e benévolo que viria ajudá-la na encarnação, ou alguém a quem devia ajuda e recomposição por erros anteriores.
9) Quem já praticou aborto, ou foi por ele responsável, e quer se recuperar ante as leis divinas, não reincida mais nessa pratica e procure fazer o bem.
Fontes de consulta:
O Livro dos Espíritos.
A Perg. 880 F Perg. 135
B Perg. 22 A G Perg. 358
C Perg. 132 H Perg. 359
D Perg. 171 N I Perg. 196
E Perg. 344 J Perg. 203/207
Edição e Publicação: Editora Espírita Mensagem de Esperança Caixa Postal 93 – 13360.000 – Capivari – SP Fone: (0194) 91-3878
1ª Edição 1992 – 10.000 exemplares 2ª Edição 1993 – 10.000 exemplares Autores Diversos Tradutores:
José Sánchez Fernández Yole Bionde Sánchez
Organização: Therezinha Oliveira Capa: Rita Foelker
Reprodução Permitida para
Deixe um comentário