Quem disse que você não pode?

Quem disse que você não pode?

“Buscai e achareis”, “Batei e a porta se vos abrirá”

Somente os fracos e os pusilânimes acreditam não deterem atributos de vencedores.
Estes se entregam ao desalento, à tristeza e a dor, sofrendo mais que suas próprias dores.
Não buscam em si a força, a coragem e o jugo de suas próprias vidas, ficando, dessa maneira, entregues às doenças da alma.
Ao estudarmos a obra “O Evangelho Segundo O Espiritismo”, notamos as máximas deixadas por Jesus, que nos mostram sem deixar dúvida, que o homem pode e deve procurar sempre sua conquista maior que é a elevação do Espírito.
Por isso ao lermos: “Buscai e achareis”, “Batei e a porta se vos abrirá”, reconhecemos não só as palavras do doce rabi, mas o valor da fé raciocinada e o convite que Ele nos faz ao trabalho e à exemplificação de todas as suas pontificações, feitas quando de sua estada entre nós.
Na verdade, outra assertiva nos assoma às telas da mente: “ajuda-te que o céu te ajudará”, este o solene convite e nele a convicção do Mestre na força que nós, centelhas vivas, trazemos dentro em nós.
É o homem, o arquiteto de suas próprias alegrias e dores. Usando ou abusando de seu Livre Arbítrio, vai ele carreando para seu por vir, vitórias ou fracassos. De tal maneira, será injusto se ele por sua invigilância, descuro ou irresponsabilidade, tropeçar no mal que ele mesmo haja conspirado para aparecer-lhe no caminho, aponte o dedo para o céu, a lançar-lhes impropérios, descrente da justiça e bondade de Mais Alto. A semeadura é livre, mas a colheita obrigatória, diz a sentença. Se é semeada a boa semente, por certo os frutos advindos deste plantio hão de ser bons e doces, mas se no descurar-se no plantio, lança o homem a terra, semente ruim ou de baixa qualidade, não poderá ele colher frutos saborosos.
A ninguém é dado por a candeia, abaixo do velador, pois se assim o faz, tem o homem não a luz que lhe aclarará grande parte do percurso, mas sim, apenas a luminosidade que lhe aponta somente os dedos do pé.
Homem, tu és candeia Viva! Lembra-te então do uso de bom óleo e de manteres no nível a quantidade deste mesmo óleo no habitáculo desta candeia. É este óleo, o conjunto de instrumentos que te servirão e muito em todo o caminho nesta romagem, a fé raciocinada, a confiança em Deus e no porvir e o trabalho no bem. Estes elementos fundamentais e importantíssimos hão de servir-te de alento, força e soerguimento nas horas duras da provação.
Prepara então, em lugar mais alteado que possas, o módio em que colocarás a tua candeia, para que a luz que dela emane, ilumine não só a ti mesmo, mas também, a todos que te permeiem a existência.
Faze de tua consciência, o templo dos bons pensamentos, ajudando, orando e trabalhando pelo bem comum e, há teu tempo, encontrarás na pátria do Espírito o teu lugar de importância.
Trabalha, aprende e divide com todos teu saber, proporcionando assim, a existência melhorada no porvir, àqueles que te seguirem o exemplo, assim fez o Rabi, indicando-nos o caminho correto, assim farás tu, a seguir-lhes o exemplo.
Muita Paz,
Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2003.
Raimundo de Moura Rêgo Filho

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