Os atentados terroristas em Paris são como uma febre no organismo social.
Dói, incomoda e leva a procurar um remédio.
E a febre é apenas o sintoma de um drama de natureza moral e espiritual que nunca esteve tão elevado em toda a história da humanidade terrena.
O terrorismo nada mais é que a velha necessidade do homem de anular a diferença para preponderar.
No caso, usando a lamentável atitude de violência.
O nome desse sentimento é poder.
Poder é a coroa de ouro das organizações mais sombrias de todos os tempos.
É a mais antiga doença do ser espiritual que faz seu aprendizado nessa escola de provas e expiações onde o egoísmo ainda é soberano.
Uma espessa camada miasmática se forma na chamada psicosfera, a parte astral do planeta mais próxima da matéria física.
Esse cinturão de sombras é o resultado dos dejetos mentais da mente encarnada e desencarnada.
Culpa, medo, ódio e poder se aglutinam junto a outras matérias mentais formando essa nuvem cinzenta e com vida própria.
A Terra não colhe o fruto indigesto proveniente apenas das cabeças terroristas orientadas pela ganância extremista de grupos de poder.
Cada vez que alguém tenta anular a diferença, é uma bomba lançada no fortalecimento desse cinturão de trevas em torno do planeta.
Anular a diferença significa todo ato no qual não se consegue respeitar e reconhecer que o que pertence ao outro é de responsabilidade dele.
Existe uma compulsiva e desastrosa necessidade no coração humano de convencer, controlar, mudar, transformar e moldar o outro aos seus modelos de viver.
Isso é poder.
Isso é terrorismo nos relacionamentos por meio de micro-violências.
O terrorismo que explode no Bataclan é o efeito dessa onda miasmática milenar que assola nossa casa planetária.
Quando você respeita o outro, quando você reconhece o direito do outro de viver a experiência que lhe convém, quando você percebe que só tem poder real é sobre você mesmo, as relações vão mudar, o mundo começará também a mudar.
Tenham esperança.
A febre social em Paris leva todos os continentes a procurarem ajuda na erradicação de suas doenças.
Em meio às dolorosas convulsões nasce uma nova ordem que não tardará.
Quer colaborar com esse novo tempo?
Comece a desarmar-se.
Retire esses explosivos de pretensões e endurecimento na conduta.
Liberte-se dessa ânsia de preponderar seja onde for.
Melhor que dominar é ser feliz.
Contribua com a diminuição do terrorismo no nosso planeta abençoado.
Deixe de querer ter razão sempre.
Eu, Maria Modesto Cravo, amante do Cristo e servidora do bem, lhes abençôo com paz.
Maria Modesta Cravo – psicografia feita ontem pelo Wanderley Oliveira
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